quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Sobre a cultura do esquecimento de nossos ancestrais

 A morte é a única certeza que temos desde a hora que nascemos e é o assunto que mais evitamos.
E quando alguém que conhecemos desencarna, ouvimos que temos que parar de falar sobre a pessoa ou até mesmo evitar de chorar para não perturbar a pessoa.

Eu sempre achei muito estranho você ter que praticamente excluir aquela pessoa que estava no seu dia a dia e que, depois de desencarnar, é como se a pessoa virasse uma alma penada ou deixasse de ser quem era.
É claro que não podemos nos revoltar e ficar chamando os que foram, deixando nosso egoísmo pelo apego falar por nós, e isso sim faz mal tanto para quem foi quanto para quem fica, mas pelas religiões que tivemos como base na sociedade, a morte é vista como o fim de tudo... mas eu discordo!
Durante toda a minha vida tive (e tenho) sonhos lúcidos com os meus entes queridos mais próximos que sempre me mostraram o contrário e acredito que esses sonhos não são projeções aleatórias do meu cérebro... tenho isso desde criança, quando meu pai faleceu... E justamente nessa madrugada tive um sonho muito real com a minha falecida mãe que me fez uma revelação inédita na qual ela nunca havia me contado ter acontecido com ela em vida, muito antes de eu nascer... Mas, enfim, só acho que temos sim que normalizar as conversas sobre a morte, sobre a passagem e o entendimento do que nos aguarda. Eu creio que temos anjos e guias espirituais que nos amparam em cada momento e precisamos entender que após o desencarne não mudamos quem somos e se a morte nos aterroriza em vida não será diferente a dor do apego no pós morte... é preciso entender e aceitar as questões naturais da nossa jornada terrena e eterna...
Portanto, nada de esquecer... Vamos sim lembrar dos nossos entes queridos sempre com muito carinho, respeito e gratidão.


* Texto adaptado por mim *
Fonte: @filhadosorixas 
Imagem: Pinterest

 

 

Morphyne Nephilim (M.N.) 

 


 


 

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