terça-feira, 31 de março de 2009

Pincel de Sonhos



Pincel de Sonhos


Hoje parei para pensar... pensar na minha vida
Detalhar meus gestos e atitudes no passado.
Anos, meses, até os minutos que já passou no dia;
Observei tudo que fiz, minuciosamente analizado...


Tantas coisas boas na vida aproveitei...
Mas isso não faz de mim, hoje, conformada.
O que me incomoda é que pude perceber
Quantas oportunidades foram desperdiçadas!


Quantas alegrias que findaram em pranto
Quantas lágrimas removidas num sorriso
Quantos sonhos não vividos - Ó quantos... quantos!


Foi com pincel de sonhos que escrevi minha vida
E hoje, com lágrimas de sangue, estou apagando...
Pois encontrei-me escondida nos espaços em branco.



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quarta-feira, 25 de março de 2009

Vinhos & Poesias...



Vinhos e Poesias


Hoje a angústia visitou-me
visita rotineira...
em seus abraços nostáugicos
entreguei-me...


Traguei...
Mergulhei a cada gole de saudade.
Sozinha... à solidão brindei!


Solidão...
Posso senti-la aqui comigo,
Mesmo sem estar só, de fato...
Solidão é o meu estado de espírito.


Velhas companhias...
Vinhos e poesias...
Ah! Meu jeito decadente de ser!


Angústia, saudade, solidão...
Estais de fato em mim ou não?
Ou sou eu quem faço parte de vocês?


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segunda-feira, 23 de março de 2009

Sede infinita...




Ah! Esta minha sede infinita de palavras...
Pudera eu descrever toda minh'alma...
Reunir todos os 'eus' num so escrito...

Meus versos seriam EU por todos os cantos
Se eu soubesse grafar, sorrindo, os meus sonhos.
Se eu pudesse dizer, chorando, o que sinto.


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domingo, 22 de março de 2009

Anjo Caído



Anjo Caído


Caminhando sem direção
Onde a leve brisa me acalentava
Vi adiante uma aparição
Um negro anjo me condenava

Recitou-me em voz grave
Maus dizeres e encantamentos...
Nos seus olhos de fogo eu vi
O meu passado e meus sofrimentos

O negro anjo, em seu furor,
Aproximou-se e disse enraivecido:
'Maldita sejas!' E me tocou...
'És agora o Anjo Caído!'

Contrariado por não mais ser O Escolhido
Retirou-se sem olhar atrás
Ganhei negras asas, fui ao infinito...
Meu corpo agora na terra jaz.

Percorri o mundo, percorri o mar;
Tenho lágrimas de sangue e um punhal.
Protejo os que souberam me amar;
Vingo os que me fizeram o mal.

Enfeiticei crianças sem causar-lhes danos.
Fartei-me de tanto fazer maldades;
Abri os meus olhos tomada de espanto
Então acordei sobre a minha lápide...


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segunda-feira, 9 de março de 2009

Pobre Criança Órfão



Ela acordou assustada.
Era alta madrugada,
Levantou devagarinho.



Sentou-se na escada,
Em frente a sala,
Ficou chorando baixinho.



Ela já não entendia.
Sentia isso a poucos dias,
Mas não sabia a verdade...



Seu pequeno coração,
Tão pequenino então,
Ja sentia saudade...



Ela não aguentava mais!
Onde estavam seus pais?
Será que a haviam esquecido?



Pobre criança, sem entender...
Só com o tempo irá saber
Que eles haviam morrido.


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quarta-feira, 4 de março de 2009

Coruja Solitária




Na estrada sem fim, onde a solidão é meu guia,
Minhas lágrimas regam o caminho que passo;
Sigo de rosto molhado pela noite fria
Carregando a dor e o luto como eterno fardo.



O meu abraço... já não há nele mais calor
Pela intensa friagem das noites solitárias;
As desilusões tirou dos meus lábios o sabor
Que pertenceu aos amores que ficou na estrada.



Não há esperança em meu negro coração
Onde as curvas do tempo tantas vezes ensinaram...
Aprendi com tragédias a mais triste lição:
Nasci para seguir só, todos me deixaram!



Andar só na escuridão deste vago caminho
É como ter-se sede, submersa em muita água.
Tenho asas para voar, sou livre, mas não tenhu ninho...
O destino fez de mim uma coruja solitária.


{autoria: Lady643}



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