segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Pelos lugares que já passei...





Um turbilhão de vontades
Um surto de ser e estar
Onde moram os sonhos?
Eu busco a mim - perdida,
desencontrada - pelos lugares
Que já passei e me encontrei...
em cada esquina eu estava
Mas fingir não me conhecer...


Morphyne Black Star*


📸 Fenêtre au Château de Gruyère (Suisse)


______

Morphyne Black Star

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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Sobre a cultura do esquecimento de nossos ancestrais

 A morte é a única certeza que temos desde a hora que nascemos e é o assunto que mais evitamos.
E quando alguém que conhecemos desencarna, ouvimos que temos que parar de falar sobre a pessoa ou até mesmo evitar de chorar para não perturbar a pessoa.

Eu sempre achei muito estranho você ter que praticamente excluir aquela pessoa que estava no seu dia a dia e que, depois de desencarnar, é como se a pessoa virasse uma alma penada ou deixasse de ser quem era.
É claro que não podemos nos revoltar e ficar chamando os que foram, deixando nosso egoísmo pelo apego falar por nós, e isso sim faz mal tanto para quem foi quanto para quem fica, mas pelas religiões que tivemos como base na sociedade, a morte é vista como o fim de tudo... mas eu discordo!
Durante toda a minha vida tive (e tenho) sonhos lúcidos com os meus entes queridos mais próximos que sempre me mostraram o contrário e acredito que esses sonhos não são projeções aleatórias do meu cérebro... tenho isso desde criança, quando meu pai faleceu... E justamente nessa madrugada tive um sonho muito real com a minha falecida mãe que me fez uma revelação inédita na qual ela nunca havia me contado ter acontecido com ela em vida, muito antes de eu nascer... Mas, enfim, só acho que temos sim que normalizar as conversas sobre a morte, sobre a passagem e o entendimento do que nos aguarda. Eu creio que temos anjos e guias espirituais que nos amparam em cada momento e precisamos entender que após o desencarne não mudamos quem somos e se a morte nos aterroriza em vida não será diferente a dor do apego no pós morte... é preciso entender e aceitar as questões naturais da nossa jornada terrena e eterna...
Portanto, nada de esquecer... Vamos sim lembrar dos nossos entes queridos sempre com muito carinho, respeito e gratidão.


* Texto adaptado por mim *
Fonte: @filhadosorixas 
Imagem: Pinterest

 

 

Morphyne Nephilim (M.N.) 

 


 


 

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quinta-feira, 28 de maio de 2020


Existem coisas que vão além da percepção física... Algo que ultrapassa a visão, a audição, o tato, o olfato, o paladar...
O sexto sentido é o sentir,
seja sentimento ou emoção,
Sensações...
Vontades e desejos...
Pensamentos e conexões...
Fome e sede...
Tudo o que vai além dos cinco sentidos, não é mais externo. Vem de dentro...
E o que vem de dentro,
Não têm explicações,
Nem definições...
Há apenas um instinto que manda
E um corpo que obedece...
{e.agradece... ou.padece}



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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Sobre os meus "por quês"...

Eu ainda acho que há algo de muito errado comigo... Sempre tive a sensação de não me encaixar nesse mundo. Por mais que eu me dou bem com as pessoas, eu imponho um certo distanciamento. As amizades conquistadas são para longas datas e sou muito fiel em mantê-las, mas para o "algo a mais" há um limite, um tempo determinado... Existem travas, talvez por defesa... E os que atingiram algum sentimento a mais, por algum motivo, não fluiu... À parte as decepções... E nada mais.
Ja conheci e vivi em outros lugares onde apenas mudou o cenário... Me perdi, me encantei, e em tudo, nada me pertenceu além de momentos...  E eu nem percebi, se quer, em que momento a solitude passou a ser para mim o lugar onde sinto mais paz e segurança. Talvez a vida esteja me mostrando exatamente isso, que nada nos pertence, que só foi real os momentos que vivemos e que no final estaremos todos sozinhos... Só que a mim me parece que as minhas lições foram mais práticas e intensas do que as lições das outras pessoas. E está tudo bem... Estranho para mim é se tudo isso fosse diferente...
Talvez algum dia eu possa ter as respostas dos "por quês" que eu tenho colecionado ao longo da minha vida...
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segunda-feira, 13 de abril de 2020

O que eu diria então, de eu para mim?


A leitura, assim como a música, arrasta-me em meio aos paradoxos de mim mesma. Tudo em mim é contraditório. Eu sou uma via de mão dupla e afirmo isso sem nenhum espanto, pois já me entendi assim como pessoa. Eu mesma tenho dificuldade em afirmar categoricamente algo sobre mim, sobre o que eu acho ou penso, pois eu nunca tenho uma mesma opinião por muito tempo. Só nunca posso afirmar que Eu Sou, e sim que Eu Estou! As minhas certezas brincam de roleta russa, o meu Eu Superior dança entre abismos, os meus sonhos são trapezistas, e as minhas crenças também não são... assim como eu, elas Estão! (risos)... Hora tudo está dentro de mim numa supremacia divina onde tudo flui num alinhamento impecável entre Fé e Razão, onde tudo me leva à Deus. Em outros momentos, quando paro para observar a realidade do mundo a minha volta, as minhas crenças cospem a golda fédita do puro niilismo na minha cara e rasga-se o véu do contentamento.
Reconheço a minha realidade, a que eu escolhi para mim. Entretanto minha alma é volátil e vive escapando, fugindo e retornando sem nenhum controle sobre isso.
Meu mundo divino e sagrado me mantém deliciosamente envolvida, enquanto meu mundo caótico vive tocando o terror apontando para si e para todos as partes que não há um caminho. Há apenas uma estrada cheia de curvas, sombria, neblinada, onde estamos em alta velocidade, debaixo de tempestades, sem GSP e com o limpador de parabrisas quebrados...
Seria a realidade uma loucura ou a loucura seria apenas mais umas das infinitas realidades que se encontram camufladas nessa mesma realidade na qual vivemos?
O que eu diria então, de eu para mim?
Sou uma síntese de tudo o que eu vivi, o que eu ignorei, dos meus medos, das minhas inseguranças, dos livros que eu li, dos lugares que eu passei, das pessoas que eu conheci e das que eu esqueci, dos meus erros e acertos, de tudo o que eu escrevi (e ainda escrevo) e um pouco mais de tudo o que eu conheço e também desconheço. Dos sonhos que tenho dormindo e acordada... Tudo isso está em mim. Tudo isso sou eu. Eu sou aquela que a mim fala, desabafa, briga e chora... Eu sou aquela que sorrir para mim no espelho e que ler tudo que está refletido no meu olhar em silencio. Eu sou aquela que ouve o som da minha gargalhada e aquela que emudeceu-se a muito tempo.

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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Hoje faz 14 anos que perdi a minha vida todinha...

Hoje é aquele dia que lembra a data que muito marcou a minha existência (09 de abril de 2006): Hoje faz 14 anos que perdi a minha vida todinha no sentido mais completo da palavra, menos no sentido literal, infelizmente. Mas em termos emocional, racional, em verdades que até então eu acreditava e tudo o mais no quesito da razão de ser. Desde então, tudo foi pura escuridão por muitos anos. Demorou bastante para que, aos pouquinhos, fui me reconstruindo em cima das minhas próprias ruínas... Não foi nada fácil... Mas hoje vim compartilhar aqui o ser mais especial, interessante e importante que pude ter na minha vida: minha muito Amada Mãe. Não pelo fato de estar lembrando dela hoje, pois lembro todos os dias. Apesar de ser uma data triste, quero escrever aqui o quanto cresci após a partida da minha Mãe; o quanto aprendi (não mais da forma carinhosa que ela me ensinava), mas aprendi de uma forma que talvez eu jamais aprenderia tão bem a saber viver. Aprendi a superar os meus limites, a domar tamanha dor e desespero que tive o desprazer de conhecer ainda tão jovem... aprendi a me defender como posso, aprendi a superar a mim mesma, a "engolir o choro" das piores formas... Mas o melhor de tudo é que eu tenho aprendido a descobrir ser quem, de fato, minha Mãe mais se orgulharia: ser hoje uma mulher independente, sagaz (após tantas decepções, isso é inevitável.. rs), que "rala" pra caramba, que se orgulha não do pouco conquistado, mas do tão digno que foi conseguir.
Hoje faz 14 anos que perdi a Minha Alegria de viver, e tenho aprendido desde então outras maneiras de sorrir e atribuo isso unicamente a Deus por tal fenômeno e por colocar amigos tão maravilhosos que foram (e são) extremamente importantes na minha jornada.
Hoje quero agradecer a Deus pela oportunidade de ter tido essa Jóia de valor inestimado como Minha Mãe, pois só a este fato já valeu a pena a razão/causa da minha passagem por essa vida.
Para hoje apenas Gratidão
Amo e para Sempre Amarei, minha Amada Mãe: Iêda Almeida
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quarta-feira, 8 de abril de 2020

A música é um portal poderoso...

Uma coisa eu tenho por certo, que a música é um portal poderoso que nos leva a outras dimensões de maneira instantânea. Há certas melodias que nos faz voltar em determinadas épocas nas quais vivemos, e as vezes, pelo menos comigo acontece muito, nos trás lembranças de coisas que não vivemos, o que torna a música esse veículo misterioso da nossa alma. A música nos faz viajar sem nem sairmos do lugar e nos apresenta "mundos" onde a nossa alma se esconde... 


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terça-feira, 7 de abril de 2020

A Maior Super Lua de 2020

E nesse na noite de 7 de abril de 2020 temos a Lua mais brilhante deste ano! Hoje até o dia 9 de abril a Lua estará mais próxima do que o normal da Terra, chegando a ficar à "apenas" 356.907 quilômetros. E para melhorar ainda mais, as 23:35h desta noite, a Lua entrará na sua fase Cheia! Que maravilha!

" Ouvido pela revista “Time”, o cientista Noah Petro, do Goddard Space Flight Center, da Nasa, disse que o importante, durante a pandemia, é permanecer em segurança enquanto observa a Lua. “Se você não pode sair em segurança (…) então tudo bem”, disse ele. “Saia no próximo mês ou sempre que for seguro novamente. Use a lua cheia como uma desculpa para sair e começar a olhar para a Lua. Use isso como uma oportunidade para não se distanciar fisicamente, mas conectar-se emocionalmente com algo que está fisicamente longe de nós.” "

Portanto, brindemos a este fato fascinante!



Aprendi com a lua a ser sozinha e me sentir plena!
(Morphyna)
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domingo, 5 de abril de 2020

Sou um pouco de tudo que li e de todos os lugares que eu andei...


Amo em mim todas as mulheres que me habitam! Parece uma definição meio maluca (que seja! Rs), mas que para mim faz muito sentido...
A muitos anos iniciei o projeto de escrever um livro de poesias. Devido a uma grande perca que tive, no pior momento da minha vida, eu usava os blogs e flogs como subterfúgio de tudo que eu sentia e não conseguia simplesmente falar para alguém. Ao escrever, eu sentia um certo alívio e, curiosamente, uma certa segurança por estar desabafando de uma maneira meio anônima por estar escrevendo à pessoas desconhecidas, embora que isso significasse deixar meus sentimentos expostos a nível mundial. Isso não me incomodava. Inclusive, fiz muitas amizades por este meio.
Os anos foram passando e fui mergulhando em caminhos espirituais, sempre buscando ajuda ou conhecimentos que auxiliasse a compreensão de mim mesma e de tudo que eu estava passando. Sempre caminhei no sentido de obter respostas para os meus “Por quês”.
Até então nunca obtive respostas, alcancei sim muitas teorias e também elaborei algumas como minhas próprias, mas o que realmente me ajudou foi que eu pude sim reformular minhas perguntas. O mundo está repleto de teorias para tudo, são incontáveis explicações sobre tudo que existe. Mas há também muitas contradições que nos levam sempre ao mesmo ponto, porém com uma olhar mais amplo sobre cada conceito...
Parei de escrever por um bom tempo e comecei apenas ler sobre tudo que pude. Frequentei muitos lugares, mudei a mim mesma, me mudei de cidade, de país, de continente em busca de mim e em diversas vezes me encontrei, me perdi e me reencontrava de outras formas... Não é fácil reunir tudo isso em mim! Rs.. Mas pude compreender que hoje eu sou um pouco de tudo que li e de todos os lugares que eu andei. Sou cada cicatriz, cada dor, cada lágrima e sou todas as curas que recebi, sou uma constante resiliência e isso é incontestável.
O que fazer depois de tudo que eu aprendi? Após alguns conhecimentos e vivência descobrimos que tudo está rigorosamente no seu devido lugar. Está tudo certo. Não teve nada errado, o que houve foi diversas circunstâncias que nos levaram a quem somos hoje. Somos a nossa maior e melhor descoberta! Mas a vida continua sendo feita de escolhas... O nosso livre arbítrio é uma chave poderosa em nossas mãos e é preciso sermos muito donos de si para se fazer uso de maneira que nos defina. Eu respeito todas as teorias, mas meu ceticismo circunda em volta de quase todas elas... Mas reconheço bem a Minha Verdade. Já idealizei Quem Sou e “soltei ao Universo” todo o resto. Eis a minha lenda pessoal: é e será demasiadamente incrível!

Hoje voltei a escrever. Decidir que irei publicar um livro. Só não sei ainda o que fazer com as minhas tristes poesias de outrora... rs

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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pandemia

O que falar sobre o momento que todos nós estamos vivendo?...
Seria uma Terceira Guerra Mundial? Porém dessa vez não sangrenta, nem com bombardeios, nem míssios, nem tanques de guerra e canhões. Trata-se, provavelmente, de uma guerra biológica. Onde um vírus do tipo influenza mutante, que saiu de um laboratório na China para o mundo,
chamado COVID-19.
Até o momento tudo ainda está muito misterioso, há provaveis explicações, nas quais a mim não me convence... (eu, claramente, sempre suspeitarei de conspirações...)
Médicos que anunciaram o vírus para o mundo morreram... Os primeiros repórteres que divulgaram o risco de pandemia sumiram misteriosamente... Tudo dá indícios de que a China quer ganhar essa guerra.
Seria isso as Escrituras Sagradas se cumprindo? (Gosto de ler e meditar sobre isso)
Mas a verdade é que o mundo agora vive uma pandemia! Muitas mortes pela a Europa (muitas mesmo!), principalmente na Itália e Espanha.
Esse vírus ataca muito rapidamente o pulmão, ocasionando insuficiência respiratória, tosse e os demais sintomas de uma gripe.
A maior parte dos óbitos está entre os idosos. Mas também tem acontecido muitas curas o lado positivo é que todos que se curam estão imunes a um novo contágio desse vírus.
Esse mal tem se alastrado pelo mundo com muita rapidez. Foi descoberto no final do ano passado (2019) e hoje já são mais de 5 mil infectados no Brasil e mais de 100 mortes. A ordem é permanecermos em isolamento domiciliar. Lojas fechadas, abertas apenas supermercados, farmácias, postos de combustíveis, hospitais e as polícias militares e municipais. Exceto aqui na minha cidade que as pessoas parecem não terem a noção do perigo. Que Deus perdoe a ignorância dessas pessoas e tenha misericórdia
de todos nós.

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Meu momento favorito...

Umas das coisas mais maravilhosas que eu acho é o momento que encerro o meu plantão e chego na minha casa ❤. Guardo meu carro, fecho o portão, vou para a cozinha, ligo meu radinho sintonizado sempre numa rádio local que só toca músicas internacionais românticas, ligo o fogão e coloco a água de fazer o café. Enquanto isso vou para o chuveiro tomar meu banho, visto a roupa mais confortável que tiver (minhas roupas de mendigo!rs), "passo" o café e sento à mesa ouvindo belas canções nostálgicas enquanto tomo o meu café da manhã, lentamente, e me diatraio em meus pensamentos... Acendo um cigarro, ainda absorta em meus pensamentos...
Depois vou pra sala, pego um livro e um bloquinho de anotações, mas hoje eu resolvo escrever nesse bloquinho o quanto eu adoro tudo isso: essa rotina pós plantões, amo a paz que sinto na minha casa, amo cada cantinho do meu lugar, especialmente esse meu sofá de canto onde gosto de escrever, ler livros, onde assisto minhas séries favoritas pela tv, tiro longos cochilos e às vezes até durmo a noite! Rs.
Dias assim me preenche de alegria e eu não quero ver ninguém. Esse é o meu momento, e é o meu favorito!
Isso já me faz pensar que um dia tudo isso vai passar... e eu acho que mesmo quando eu não mais existir, ficará em mim átomos de lembranças e saudades desses momentos que eu tanto desfrutei e amei de verdade.
Agradeço a Deus por me proporcionar sensações como esta, apesar de tudo. Sei que isso vem de Deus, e eu só tenho muito a agradecer pela paz que só Ele me dá.

Em 30/01/20
Às 8:20hs.
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

MAKTUB

Nunca penses estar sozinho, que não estais sendo notado... Acredite na mudança, nos novos caminhos e nas oportunidades que a vida nos oferece... As vezes deixamos algumas oportunidades de lado pelo simples fato de andarmos distraídos...
Mesmo quando olhares para uma estrela distante pensando em alguém, alguém pode estar pensando em você olhando para essa mesma estrela... Sim! Há muitas coincidências nesse mundo, e eu acredito em todas elas! Por exemplo: estamos aqui, nessa noite, onde poderíamos estar em qualquer outro lugar.
MAKTUB: ESTAVA ESCRITO.

— sobre uma noite que já estava traçada. E como estava escrito!...

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Dores ocultas...

Quantas vezes ocultei tudo que sou para não ofender àqueles que me querem bem...
Quantas vezes eu sorri, embalando no peito eternas saudades...
Quantas vezes contei histórias a outras pessoas, no intuito de distrair a mim mesma...
Quantas vezes chorei, e tive que disfarçar com maquiagem...
Foram tantas as vezes que neguei a tudo que eu sentia (e sinto) para não contradizer aos meus conselhos sempre otimistas.
E de todos os meus sorrisos, alguns sangravam por dentro... Não fui desonesta, apenas aprendi que certas dores pertencem somente a nós, unicamente e ninguém poderia mudar isso... Por isso é inútil expô-las...
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Linguagem muda...

O silêncio... Eu gosto do silêncio. Há nele muito mais liberdade nos significados do que nas palavras... Palavras muitas vezes são enganosas, o silêncio não! É no silêncio que temos as melhores respostas... Sabemos muitas coisas através dele... E existe uma sincronia fascinante entre o silêncio e o olhar. Estes são capazes de expressar coisas que nem foi dado nomes ainda... bem além de sentimentos e sensações... boas ou ruins também... O silêncio traduz bem o desprezo, a indiferença, assim como pré anuncia um beijo, um gesto a ser correspondido... Uma fotografia antiga ou um quadro qualquer numa parede, no silêncio das imagens, existem expressões com significados bem sutis, uma espécie de linguagem muda, perceptíveis aos olhares mais apurados... É imprescindível saber "ouvir" tudo que o silêncio é capaz de transmitir.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Utopias

Ah... as nossas utopias!!!
Eu diria que a utopia é um presente do universo dado às pessoas que possuem um fardo muito pesado nessa existência, às pessoas tristes... Para estas, a utopia é mais importante que a realidade. Pois se a realidade passasse a ganhar mais importância, as fariam desistir... E aos que desistem antes do fim, é porque cansaram... estes arrancaram a máscara da utopia, e encararam a cruel face da realidade, olho no olho... e isso, sim, pode ser fatal...

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Não sou uma pessoa cética, ou talvez até seja...

Não sou uma pessoa cética, ou talvez até seja quando se tratar de paradigmas... Não me dou por satisfeita por ideias impostas. Antes de tirar minhas conclusões sempre busco conhecer, estudo, experimento, procuro saber desde às origens de cada fato. Observe que desde o nosso nascimento somos influenciados a todo momento. É estranho sermos impedidos de desenvolvermos nossa própria linha de pensamento... Somos impostos a seguir certos padrões pela sociedade, desde modas, comportamentos, e todos os paradigmas do "moralmente correto". E quando alguém não se enquadra ou simplesmente decide quebrar certos padrões, são taxados de desequilibrados, loucos, rebeldes, endemoniados, demandados, etc.

Acontece que nem todo mundo se satisfaz com ideologias, crenças ou regras impostas. Somos indivíduos (in-di-ví-du-os), ou seja, individual. Por que seguir as massas? Já segui vários rebanhos e não consegui me adequar a nenhum como sendo absolutamente corretos... Sempre buscarei pelo Algo a Mais, Algo Maior, e talvez não tão previsível, talvez mais simples e próximo do que imaginamos estar... Os homens querem ser donos de tudo, seres senhores dos outros e até mesmo do Eterno Criador. Absurdo! E são apenas seres dotados por uma inteligência desenvolvida por uma realidade totalmente limitada aos (apenas) cinco sentidos que lhe foram designados: esses mesmos cinco sentidos que, curiosamente, tende a nos manter distraídos e presos com as coisas materiais, terrenas e não nossas por serem passageiras e deste mundo. No entanto, alguns que foram agraciados por algum "sexto sentido" também já não são aceitos pela maioria "normais" e taxados de perturbados... Não que eu acredite em tudo ou em nada, mas desconfio das verdades impostas, desconfio até destes meus cinco sentidos que me mostram essa realidade colorida, tão desigual e injusta à minha volta, mas todos os fatos incompreensíveis, indescritíveis, inalcançáveis, incomuns e fora dos padrões pré-estabelecidos pela sociedade, tenho-os como perfeitamente aceitos e sempre alvos de uma maravilhosa discussão a respeito.

Não busco o compreensível, não consigo reduzir O Todo numa ideologia imposta, comum e explicável, sempre desconfio de "donos do saber"... Não caminho para o fim, caminho para as origens. Amo essa "sede de infinito" que nada sacia, a curiosidade de sempre querer olhar através do véu... E, ao mesmo tempo, ter a consciência de ser apenas uma pequena molécula de uma gota d'água, de um imenso e profundo oceano que jamais será explorado tão afundo em todos os seus mistérios (não por alguém desta atual dimensão na qual ainda nos encontramos)...

Quero também enfatizar aqui todo o meu profundo respeito e admiração pelas questões culturais, suas distintas crenças e suas tradições, nas quais pude conhecer um pouco de algumas e gostei por demais e que muito me ajudaram. Tenho muito respeito por todos aqueles que olham para seu semelhante não julgando-o, aceitando suas diferenças, sendo capaz de conviver em harmonia com os mesmos. Creio que esse seja o resumo da mensagen transmitida por todos os profetas de todas as religiões: o amor ao próximo, respeito e união são o segredo da paz nesse planeta.

Afinal, somos seres individuais, porém juntos, todos somos um. Misteriosamente chegamos a este mundo, e misteriosamente daqui partimos... Todos nós, igualmente da mesma forma: de mãos vazias - eis a única grande verdade constatada por todos nós.


#SóSeiQueNadaSei

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