segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Utopias

Ah... as nossas utopias!!!
Eu diria que a utopia é um presente do universo dado às pessoas que possuem um fardo muito pesado nessa existência, às pessoas tristes... Para estas, a utopia é mais importante que a realidade. Pois se a realidade passasse a ganhar mais importância, as fariam desistir... E aos que desistem antes do fim, é porque cansaram... estes arrancaram a máscara da utopia, e encararam a cruel face da realidade, olho no olho... e isso, sim, pode ser fatal...

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Não sou uma pessoa cética, ou talvez até seja...

Não sou uma pessoa cética, ou talvez até seja quando se tratar de paradigmas... Não me dou por satisfeita por ideias impostas. Antes de tirar minhas conclusões sempre busco conhecer, estudo, experimento, procuro saber desde às origens de cada fato. Observe que desde o nosso nascimento somos influenciados a todo momento. É estranho sermos impedidos de desenvolvermos nossa própria linha de pensamento... Somos impostos a seguir certos padrões pela sociedade, desde modas, comportamentos, e todos os paradigmas do "moralmente correto". E quando alguém não se enquadra ou simplesmente decide quebrar certos padrões, são taxados de desequilibrados, loucos, rebeldes, endemoniados, demandados, etc.

Acontece que nem todo mundo se satisfaz com ideologias, crenças ou regras impostas. Somos indivíduos (in-di-ví-du-os), ou seja, individual. Por que seguir as massas? Já segui vários rebanhos e não consegui me adequar a nenhum como sendo absolutamente corretos... Sempre buscarei pelo Algo a Mais, Algo Maior, e talvez não tão previsível, talvez mais simples e próximo do que imaginamos estar... Os homens querem ser donos de tudo, seres senhores dos outros e até mesmo do Eterno Criador. Absurdo! E são apenas seres dotados por uma inteligência desenvolvida por uma realidade totalmente limitada aos (apenas) cinco sentidos que lhe foram designados: esses mesmos cinco sentidos que, curiosamente, tende a nos manter distraídos e presos com as coisas materiais, terrenas e não nossas por serem passageiras e deste mundo. No entanto, alguns que foram agraciados por algum "sexto sentido" também já não são aceitos pela maioria "normais" e taxados de perturbados... Não que eu acredite em tudo ou em nada, mas desconfio das verdades impostas, desconfio até destes meus cinco sentidos que me mostram essa realidade colorida, tão desigual e injusta à minha volta, mas todos os fatos incompreensíveis, indescritíveis, inalcançáveis, incomuns e fora dos padrões pré-estabelecidos pela sociedade, tenho-os como perfeitamente aceitos e sempre alvos de uma maravilhosa discussão a respeito.

Não busco o compreensível, não consigo reduzir O Todo numa ideologia imposta, comum e explicável, sempre desconfio de "donos do saber"... Não caminho para o fim, caminho para as origens. Amo essa "sede de infinito" que nada sacia, a curiosidade de sempre querer olhar através do véu... E, ao mesmo tempo, ter a consciência de ser apenas uma pequena molécula de uma gota d'água, de um imenso e profundo oceano que jamais será explorado tão afundo em todos os seus mistérios (não por alguém desta atual dimensão na qual ainda nos encontramos)...

Quero também enfatizar aqui todo o meu profundo respeito e admiração pelas questões culturais, suas distintas crenças e suas tradições, nas quais pude conhecer um pouco de algumas e gostei por demais e que muito me ajudaram. Tenho muito respeito por todos aqueles que olham para seu semelhante não julgando-o, aceitando suas diferenças, sendo capaz de conviver em harmonia com os mesmos. Creio que esse seja o resumo da mensagen transmitida por todos os profetas de todas as religiões: o amor ao próximo, respeito e união são o segredo da paz nesse planeta.

Afinal, somos seres individuais, porém juntos, todos somos um. Misteriosamente chegamos a este mundo, e misteriosamente daqui partimos... Todos nós, igualmente da mesma forma: de mãos vazias - eis a única grande verdade constatada por todos nós.


#SóSeiQueNadaSei

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Reflexão no silêncio...

E mais uma vez os sonhos deixam o travesseiro,
ganhando formas, enquanto tomo meu Café.
O milagre que se repete o tempo necessário para multiplicarmos o nosso talento... - Quanto tempo precisamos para nos tornarmos quem devemos ser? - Uma reflexão no silêncio.
Termino o meu Café.
O meu dia está começando agora.

- Bom dia!

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Cicatrizes

As marcas na minha alma não são simples cicatrizes. São, na verdade, rabiscos que o destino ou o acaso algumas vezes me reservou...
A Mão Que Tudo Escreve, me escolheu para ser uma tela, ou uma protagonista de contos de terror... Com incríveis superações determinadas e rabiscadas pela mão do tal Pintor...

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Um mal necessário

Nem sempre temos razão aos olhos dos outros. Pois eu digo que sempre temos ou tivemos! Por mais errados que formos, algo nos foi absoluto no momento de tais decisões: seja movidos pela razão ou, simplesmente, para nos proporcionar uma espécie de felicidade egoísta... Embora nada possa nos justificar no agora, mas no passado essas "razões" representaram um álibi que, estranhamente, fez com que sentíssemos vivos... como um mal necessário.

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Não nascemos com um manual de instruções, nem precisamos de um!

E tudo fica mais leve quando abandonamos o fardo de tentar agradar a todos. Cada vez que agimos assim, estamos traindo a nós mesmos, assumindo posturas que não provém de quem realmente somos.
Não precisamos agradar as pessoas para tentar fazê-las gostar de nós. Não precisamos de público, nem de platéia, muito menos de aplausos... Não precisamos ser "macaco de circo" para sermos aceitos... Nada disso!
Se somos desagradáveis, que continuemos sendo, se somos doces e meigos, que permaneçamos assim. Desde que estejamos sendo sinceros conosco, em primeiro lugar.
Essa é uma simples fórmula libertadora, o que também não é uma regra a ser seguida. Não temos um manual de instruções, nem precisamos de um! O que precisamos mesmo é encontrarmos a nossa própria cura, a nossa fórmula individual da felicidade, as nossas próprias regras, termos a nossa liberdade de pensamento sem pretensões de aplausos, ou curtidas... As pessoas tem vivido em função de "likes" nas redes sociais...
Não busco aprovações, nem ao menos compreensão; inclusive acho até estranho quando concordam comigo... O que eu gosto é de ler, de compartilhar pensamentos interessantes, de escrever meus absurdos e meus "surtos do momento", até o próximo ponto de vista, muitas vezes em desacordo com a ideia anterior... Que se dane! "Penso, logo existo". Reinvento-me! Transformo minha realidade... A cada dia procuro aprender algo novo, ainda sinto essa admiração diante de cada novidade que vou descobrindo e surpreendendo-me ao longo da vida...
Vivo, insisto, desisto... respiro... mudo a rota e continuo. Algumas vezes pela via certa, noutras no sentido contrário, vez ou outra me arriscando pela contramão... Sem pretensões que sejam além de procurar estar bem comigo mesmo... Afinal, sou mais um par de pegadas pelo caminho, que há de apagar-se com o tempo... Enquanto isso, vou quebrando algumas regras... Vou renovando certos "pactos internos"... Vou desafiando os absurdos que a vida exige de alguns de nós...

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Retomando o foco...

Ah! Vida minha que por tantas vezes comparei-a a uma locomotiva desgovernada...
Quantos projetos interrompidos, sonhos despedaçados por nada mais nesta vida parecer valer a pena diante os meus olhos...
Quantos dias e anos, na insana inclinação ao caos, em fugas exteriores para garantir minha distração e sobrevivência... Quanto a isso parece mesmo ter funcionado, porém nada me satisfaz por muito tempo...
O tempo continua passando... De repente dou de cara com meu rosto ao espelho: sim, como eu mudei. Naturalmente não vejo mais aquele rosto tão jovial e aquele olhar que mesclava entre vida-morte, tristeza-aventura... Mas, apesar das mudanças físicas, ainda vi a minha parte imutável, a minha essência tantas vezes lançada nas profundezas do meu ser...
Que não seja muito tarde!
Retomarei o que estou de mim, pois ainda vivo! Ainda renasce em mim a vida, planos e sonhos... Quero aquecê-los em meu peito embora mais frio, mas que ainda há um coração a bater.
De repente me pego ouvindo as mesmas músicas de antes, acalentando as mesmas saudades, dores e até traumas, mas de forma mais corajosa: olho no olho, sem calmantes, álcool ou nicotinas.
. Vesti sobre meu corpo nu, minha própria vida nua, tal como somos... Olhando-me como o tempo me moldou. Não mais fugindo de mim ou da dor, mas em um acordo comigo, em união com o que eu sou.

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