quinta-feira, 9 de abril de 2015

9 anos depois...



E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E a morte já não existirá, já não haverá luto, nem tristeza, nem choro, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram.
(Apocalipse 21:4)

Saudações!...
Sei que passaram-se muito tempo... O silêncio da minha ausência foi invadido com o barulho do meu repentino retorno...

Hoje, nesta data...
Vim registrar que 9 anos se passaram... 9 anos fazem hoje que minha mãe descansa nos braços do Senhor.
Dentro desse período quantas coisas mudaram! Quantos momentos marcantes, resultantes de uma mente agredida pelos infortúnios que o inesperado pode nos ocasionar... más ventos, más sortes... já dei muitos nomes para tudo que passei, mas hoje há apenas uma definição: tive que descer à casa do Oleiro.

Isso mesmo! Hoje eu creio num ser Único e soberano no qual eu O negava por não saber que tudo isso também se tratava de uma longa caminhada rumo ao aperfeiçoamento... rumo a sabedoria...

Enfim... Vim aqui, não com pesar, mas com muita honra pelo privilégio de ter sido a única filha da mulher mais maravilhosa que eu já conheci.
E que, por ter sido uma serva do Senhor, sei que agora descansa em paz. Agora porque só agora ficou tudo bem comigo.
Aos poucos estou sendo moldada dentro das condições de também uma serva do Altíssimo.

Hoje, pela primeira vez nessa data, sem lágrimas nos olhos e com paz no coração, trago em meus lábios palavras de gratidão. Quem sou eu para questionar os propósitos perfeitos do Senhor?
Agradeço a Deus por eu a ter conhecido, por ter convivido com ela por duas décadas e, principalmente, por ter sido sua filha.
Nunca imaginei dizer isso, mas hoje, tenho muito mais a agradecer do que lamentar.

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