domingo, 5 de abril de 2020

Sou um pouco de tudo que li e de todos os lugares que eu andei...




Amo em mim todas as mulheres que me habitam! Parece uma definição meio maluca (que seja! Rs), mas que para mim faz muito sentido...
A muitos anos iniciei o projeto de escrever um livro de poesias. Devido a uma grande perca que tive, no pior momento da minha vida, eu usava os blogs e flogs como subterfúgio de tudo que eu sentia e não conseguia simplesmente falar para alguém. Ao escrever, eu sentia um certo alívio e, curiosamente, uma certa segurança por estar desabafando de uma maneira meio anônima por estar escrevendo à pessoas desconhecidas, embora que isso significasse deixar meus sentimentos expostos a nível mundial. Isso não me incomodava. Inclusive, fiz muitas amizades por este meio.
Os anos foram passando e fui mergulhando em caminhos espirituais, sempre buscando ajuda ou conhecimentos que auxiliasse a compreensão de mim mesma e de tudo que eu estava passando. Sempre caminhei no sentido de obter respostas para os meus “Por quês”.
Até então nunca obtive respostas, alcancei sim muitas teorias e também elaborei algumas como minhas próprias, mas o que realmente me ajudou foi que eu pude sim reformular minhas perguntas. O mundo está repleto de teorias para tudo, são incontáveis explicações sobre tudo que existe. Mas há também muitas contradições que nos levam sempre ao mesmo ponto, porém com uma olhar mais amplo sobre cada conceito...
Parei de escrever por um bom tempo e comecei apenas ler sobre tudo que pude. Frequentei muitos lugares, mudei a mim mesma, me mudei de cidade, de país, de continente em busca de mim e em diversas vezes me encontrei, me perdi e me reencontrava de outras formas... Não é fácil reunir tudo isso em mim! Rs.. Mas pude compreender que hoje eu sou um pouco de tudo que li e de todos os lugares que eu andei. Sou cada cicatriz, cada dor, cada lágrima e sou todas as curas que recebi, sou uma constante resiliência e isso é incontestável.
O que fazer depois de tudo que eu aprendi? Após alguns conhecimentos e vivência descobrimos que tudo está rigorosamente no seu devido lugar. Está tudo certo. Não teve nada errado, o que houve foi diversas circunstâncias que nos levaram a quem somos hoje. Somos a nossa maior e melhor descoberta! Mas a vida continua sendo feita de escolhas... O nosso livre arbítrio é uma chave poderosa em nossas mãos e é preciso sermos muito donos de si para se fazer uso de maneira que nos defina. Eu respeito todas as teorias, mas meu ceticismo circunda em volta de quase todas elas... Mas reconheço bem a Minha Verdade. Já idealizei Quem Sou e “soltei ao Universo” todo o resto. Eis a minha lenda pessoal: é e será demasiadamente incrível!

Hoje voltei a escrever. Decidir que irei publicar um livro. Só não sei ainda o que fazer com as minhas tristes poesias de outrora... rs

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